III Colégio de Presidentes: 106 subseções estabelecem força-tarefa contra a publicidade irregular
Seguindo a pauta do III Colégio de Presidentes da OAB/RS, na tarde desta sexta-feira (23) foram discutidos aspectos sobre a Ética na Advocacia. Os representantes das subseções debateram casos de publicidade irregular e a mercantilização de clientes e estabeleceram uma força-tarefa para enfrentar o tema.
Segundo a presidente da Subseção de Novo Hamburgo, Maria Regina Abel, é frequente a entrega de panfletos em frente as agências do INSS, com o intuito de captar clientes irregularmente: “O material não é entregue por advogados, existem pessoas pagas para conversar com os possíveis clientes e passar informações. Sabemos que o enfrentamento a este tema já está inserido no trabalho de meses que a seccional vem realizando, mas precisamos de um auxílio para identificar o que é publicidade irregular e, assim, conseguir combatê-la”, explicou.
O presidente da Comissão de Previdência Social da OAB/RS, Alexandre Triches, fez um relato do tema e sugeriu uma solução para o problema: “A exemplo de Canoas e Cachoeirinha, sugiro que as demais subseções entrem em contato com as agências do INSS para a colocação de placas assinadas pela Ordem, na qual estão dispostas as regras do Código de Ética e Disciplina para que advogados e clientes estejam informados. As agências que usaram deste método, reduziram muito o número de profissionais com essas práticas”, relatou.
Para o presidente da OAB/RS, Ricardo Breier, o problema realmente existe, porém, a Ordem gaúcha vem agindo insistentemente nestes casos. “Estamos aqui para juntar experiências e tentar errar o mínimo possível. É importante que façamos nosso papel também dentro de casa, punindo aqueles que mancham a advocacia. Temos um compromisso com os mais de 80 mil bons advogados, por isso, estamos trabalhando duro no que se diz à captação irregular de clientes. Já distribuímos cartazes informativos em todas as subseções, Foros e salas e vamos enviar também por e-mail e Whatsapp para que os advogados saibam como identificar o que é publicidade irregular”, disse.
Gabriela Milanezi
Assistente de jornalismo
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